sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Não tenho um título para isso:

Não sei que acontece comigo, as vezes fico perdida num espaço construido dentro do meu próprio ser...
Não sei explicar isso.
Não tenho palavras para descrever essa desesperança...
Não consigo livrar-me da angústia.
Não pretendo arrepender-me do nó desatado.
Não convém que fique tão muda.
Não existe mais a falta.
Não conheço a presença.
Não pertubarei mais minha insanidade.
Não serei um eco de minhas lágrimas.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Quebrei o silêncio


Quebrei o silêncio, lancei fora toda angustia...
Será que fiz mal?
E agora, o que me espera?
Quem pode dizer-me afinal?

sábado, 5 de setembro de 2009

Que será que me falta?















É bem assim que a vida flui nesse rio que sou eu...


Sempre me acho meio deslocada.
As vezes sinto como se eu tivesse nascido na época errada...
Estranho eu ser "eu" agora, nesse século.
Não sei bem como explicar, mas é isso que acontece.
Eu me perco dentro de meu próprio ser.
Eu percebo os olhares confusos que me cercam
Me fitam como se realmente eu precisase estar em outro momento do mundo...
Não no momento do agora, em que estamos todos nós.
Na verdade a confusão mora é em mim.
Não sei ao certo o que faço aqui.
Talvez, esteja sonhando, logo acordo...
E se não for um sonho?
Se eu realmente vivo assim, meio vazia até de mim?
Oh que crueldade...
Roubaram de meu ser a felicidade.
Não posso crer, que não exista espaço num mundo tão grande
Pra uma menina feito eu...
Que busca apenas um amor e uma felicidade
Pra poder então, ser viva de verdade...
Ah que falta de sorte!
Mas aí eu me pergunto:
E se eu fosse duma outra época
Seria ainda a mesma pessoa vazia
Ou seria então completa?
Talvez o problema não esteja na época, esteja dentro de mim...
Se eu descobrir o que de fato me falta
Eu vou querer de volta.
É como um quebra-cabeças
Não há possibilidades de vê-lo inteiro
Sendo apenas a metade!
E é assim também comigo...
Jamais estarei satisfeita enquanto não preencher esse vazio...
Mas que será que me falta?
Nunca estou totalmente entregue...
Nunca sou plenamente feliz...
Meus sorrisos nem sempre estão também dentro de mim...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Deixa

Deixa eu pegar na tua mão
Trilhar contigo, lado a lado um só caminho...

Deixa eu escrever junto no teu livro
As mesmas palavras, as mesmas memórias
E sermos uma só história...

Deixa eu levar pra longe
Todo sofrer, toda angústia
Ser teu anjo...

Deixa eu seguir contigo na mesma direção
Chegar junto no topo do mundo
Construir nosso ninho...


Volta

















Por que você não quer voltar pra mim?
Eu sei que errei mas já me arrependi...
E o tempo longe de você, só me fez perceber
Que a gente tem que ficar junto, para sempre...
Talvez depois
Você se lembre que eu te implorei para voltar pra mim...
Por que estou desesperado assim
Sem ter você aqui perto de mim ?
Se eu soubesse que ia ser assim
Talvez aí eu não tivesse dito: pode ir embora...
Aquele dia foi tudo tão confuso
E eu ainda estou aqui, perdido
A vida é tão sem graça agora
Será que já não valeu o meu castigo?
Por favor, volta... Volta...
Vem trazer de volta o meu sorriso...
Talvez depois você se lembre
Que eu te implorei para voltar pra mim...
Mas não deixe ser tarde de mai
Por favor, volta... Volta...
Vem ficar comigo...


Eu procurei felicidade no mundo
Andei por lugares onde ninguém mais andou
Fui traído por pessoas que se diziam meus amigos
Mas mesmo assim feriram o meu coração
Tudo era tão escuro
Não conseguia ver os buracos do caminho
Cai muitas vezes
E tentava levantar sozinho
Pois não tinha amigos para me ajudar.
Até que um dia
Encontrei um homem diferente
Seu olhar tinha um brilho angelical
Suas palavras transmitiam confiança
Seu sorriso era tão especial.
Quando Ele me abraçou
Algo em mim aconteceu
A angustia que eu sentia
Se fez em alegria
O ódio que me feria se transformou em amor
E meu coração mudou.
Eu senti sua paz ao tocar sua mão
Foi aí que eu percebi
Que não eram mãos normais
Pois tinham marcas....
Ao lhe perguntar
Como as tinha ganhado
Ele me falou: foi você quem as me fez
Uma estranha sensação
Tomou conta de mim
E foi aí que eu me lembrei:
Um dia em Jerusalém
Cuspi no rosto de alguém
Preguei suas mãos e seus pés também
Em uma rude cruz
A cada martelada
Ele dizia que me amava
E pediu ao Pai: perdoai...
Aquele homem na minha frente
Era o mesmo de Jerusalém
Seu nome: Jesus
Então me ajoelhei
Pedi perdão e o adoreI
Llágrimas rolaram
E comecei a chorar.
Ele levantou-me
Mostrou-me as marcas outra vez
E disse filho não chores
Essas são as marcas do amor
Eu Lhe entreguei meu coração
E desde então eu sou feliz
Pois o amor de Deus é a felicidade que tanto procurei...

Que farias?



















Se eu lançar aos teus ouvidos
O grito que tanto abafei dentro de mim
Que farias?
A vontade que vem me atormentar
A cada madrugada fria
É amar-te sem limites
É ver o pôr-do-sol contigo
Deitar-me ao teu lado

Despir minha alma
Declarar-te meus desejos
Dizer-te enfim:
És o grande amor da minha vida.
Se eu fizer tudo isso
Num soluço de coragem
Que aconteceria?
Será que odiaria saber que eu menti
Que a muito tempo escondo esse sentimento
Que fingia apenas gostar-te como amigo
Mas que por trás de tudo isso
Existia um coração sofrido
Me diz aí
Se descobrisse hoje que ontem te enganei
Ao virar o rosto por não querer beijar-te
Sendo que ali se fez toda a agonia
Pois era tudo que eu mais queria
Que já tantas vezes havia sonhado
Mas simplesmente disse não
Que era um medo que tinha
E não seria prudente de minha parte
Envolver-me em teus braços
Em, que farias?

Seja feita a escravidão desse amor
Nessas lágrimas escritas
Seja eterna essa dúvida...

- Que farias?



Se o amor é grande
Se é verdadeiro
Se é puro...
Diante da imensidão do medo
Por que parece tão pequeno?
Eu já provei-o, já gritei aos quatro ventos
TE AMO!
Mas de nada adianta
Por que você não acredita?
Que devo eu fazer?








quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Eu serei a melhor parte de mim

























Eu sei que as vezes sou apenas a metade de tudo que eu poderia ser...


Sei que eu tento parecer forte, e discaradamente forço muitos sorrisos
Sei que nem sempre eu consigo esconder aquilo que estou sentindo
Sei que já prometi coisas que não cumpri
Sei que já me prendi dentro de mim...

Foi por medo e eu recuei
Foi por dor e eu chorei
Foi por não acreditar e eu desisti
Foi por falhar e eu não tentei mais...

Sei que muitas vezes eu fugi
Sei que eu me escondo até de mim
Sei que ainda tenho muito que aprender
Sei que não sou tão "eu" quanto gostaria...

É medo
É dor
É desanimo
É incompetência...

Sei que eu falhei
Sei que eu desisti
Sei que eu tentei não me importar
Sei que eu fingi estar tudo bem..

Decidi tentar
Decidi buscar
Decidi arriscar
Decidi lutar

Sei que posso cair
Sei que posso me machucar
Sei que posso sofrer por não conseguir
Sei que posso encontrar muitas dificuldades

Eu vou mesmo assim!

Eu vou levantar e continuar
Eu vou curar minhas feridas
Eu vou aprender com meus erros
Eu vou superar os desafios

Eu vou ser água
E contornar obstáculos
Eu vou ser águia
E visualizar meus alvos

Eu vou ser a melhor que eu puder ser
Nunca mais serei a pior parte de mim
Eu vou ser guerreira
Eu não aceitarei perder

E mesmo que eu perca
Ainda assim vencerei
Pois tudo é questão de ir a luta

Escolho encarar uma perdedora
Por que é bem pior a dúvida
Será que eu conseguiria?
Chega!

Desisto de todo "eu não posso"
Desisto da insegurança
Desisto de desistir
É apenas das coisas negativas que eu desisto

E eu sou agora aquela que eu sempre precisei ser
Mas nunca tive coragem
Nunca tive vontade
Nunca consegui

Serei livre
De todas as cores
Irei além
Vou reagir e nada pode me deter

Seria diferente?


















Se você soubesse que é a inspiração de meus versos...
Será que mudaria alguma coisa, ou seria tudo igual?
Se você pudesse enxugar meu pranto
E se entendesse o meu intímo
Se compreende-se minha tristesa
E se perdesse em meu silêncio...
Será que seria diferente?
Se você descobrisse o meu sorriso
Se encontrasse meu olhar
Se sentisse o pulsar desse coração que bate sem ritmo...
Será que seria exelente, ou tudo seria a você indiferente?
Se conseguisse alcançar meus passos
Se caminhasse ao meu lado
Se me desse a mão...
Será que é disso que preciso, ou seria tudo em vão?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Que sintomas são os que sinto? Serão sintomas de amor?















Como dizia o poeta
ao desconhecer seus próprios sentimentos,
a sua tão amada Marília:
-"Que sintomas são os que sinto? Serão sintomas de amor?

Assim hoje estou...
Saudade de você
Vontade do teu beijo
Queria estar ao teu lado
E poder me demorar em teus braços...
Se eu te vejo de longe, meu coração dispara
Eu sei que aquele "friosinho na barriga" é real sim!
Fico tão boba...
Coitada de mim!
Sempre mergulho em meus devaneios...
Me encontro diante do teu olhar
Que me fita intensamente, e quase já não posso me libertar...
São tantos momentos longe
Quando eu queria estar perto...
São tantas palavras distantes,
Quando eu desejo sentir teu hálito quente...
São tantos beijos que fogem
São tantos sonhos que dormem...
Eu já não sei o que é isso...
Acho que são sintomas de amor...
É! Não adianta disfarçar...
Não tem como negar, te amo tanto!
Será que você pode notar?
Meus lábios tremidos que tentam se desviar do beijo que a tanto tempo estavam a esperar...