terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A saudade é o nome desse pranto

Quantas vezes, já me debrucei diante de minhas lágrimas, tentando encontrar razão pra tanta angústia... Hoje meu coração perambula pelas madrugadas, tão frias... solitárias. Ainda ontem me perguntei o motivo da vida já não ter as mesmas cores, que antes me enchiam a face de sorrisos e eu brindava contigo um amor no qual embriagávamos nossas almas... Era tão bom colher do céu aquelas tardes em que ficávamos abraçados, vendo o sol dizer um adeus breve; e a lua pintava-o de um tom azul que fazia resplandecer a beleza do teu olhar. Era a vida perfeita. Passar horas inteiras ao teu lado, meu bem, era tão extasiante. Então me vejo só, sem o calor do teu corpo, sem o som doce que tem a tua voz, sem o ar quente dos teus beijos... E dentre todos os outros beijos que provei, deles todos, só no teu eu encontrei prazer. De todas as juras de amor que eu fiz só as que continham teu nome foram sinceras.
Alguns dias após você partir, me dei conta de que faltava um pedaço de mim.
Preciso que você escute o eco desses soluços que dançam sob meu pranto, eles dizem de um amor que será seu pra sempre... Contam a história de um pobre coração que nega entregar-se novamente a qualquer outra paixão, Pois meu bem existem caminhos que não contém atalhos, e se eu tiver que te esperar eternamente, mesmo sabendo que você não virá... Esperarei. 


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