sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Mais que aquela que colhe, aquela que precisa ser acolhida!

Muitas são as vezes em que sou procurada para um desabafo,
tantas lágrimas enchugo, tanto de mim dou aos outros e pouco recebo em troca.
Poucas são as vezes em que encontramos um ombro para repousar-nos,
quando somos nós que precisamos de um pouco de atenção...
Logo quando precisam sabem que podem encontrar em mim a conselheira,
a amiga, a que escuta, a que entende, a aque ajuda...
Mas eu mesma quando perdida, não sei onde encontrar abrigo.
Eu também preciso de atenção e cuidados!
Não sou apenas a mão que atende, que acolhe, que faz carinho...
Sou a mão que está estendida, vazia, precisando de outra mão junto a minha...

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