sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Minha solidão

















Quando estou só, posso ouvir no vento o meu silêncio me sufocando a cada segundo
Meu pranto derramo nas águas geladas que tocam meus pés
Ao longe vem ao meu encontro as lembranças de nós dois
Me aperta o peito estar tão distante de um dia feliz.


Perguntei pro mar, se podia levar você embora de mim
Respondeu-me demoradamente assim:
Afogo pessoas, mato esperanças...
Destruo cidades, faço desaparecer em fração de segundos milhares de vidas...
Mas o amor, esse nem a maior força do universo pode destruir.


Meus soluços cortam o ar
Minhas mãos frias tentam desesperadamente esquentar-me
Me escondi dentro de um sorriso falso
Ensaiei respostas como "sim", pra perguntas como "Você está bem?"


Mas é vã minha fuga
A dor de ter perdido você me encontra em qualquer lugar.
Minha solidão é tão sombria
E mesmo quando não estou só, me sinto sozinha.

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