domingo, 16 de outubro de 2011
Acaso ou Destino?
A meses enlouquecendo numa busca que não sabia ao certo se devia prosseguir, certa madrugada, quase ao amanhecer do dia seu coração acelera ao vê-lo. Ali, num lugar qualquer, numa hora incerta, sem pretensão alguma.
Ela chora, suas mãos tremem, e suas lembranças dançam inconsequentes numa mente que brinca de viver no passado. Não sabe nada do ‘agora’ dele, mas se emociona ao relembrar momentos que viveram juntos, a tanto tempo… São emoções confusas, pensamentos leves, soluços inevitáveis, lágrimas involuntárias e vontades perturbadoras.
Ela quer, mas teme a resposta. Seus segredos são revelados num devaneio que ela não controla. Que deve então fazer? Esperar que o amanhã lhe traga notícias boas? E se não forem boas? Será melhor desistir? Mas desistir é válido? Ela tem muitas dúvidas, é tão frágil e tão forte, e sequer conhece os próprios medos. E ele? Será que também andava por aí procurando por ela? Guardava os mesmos anseios? Buscava as mesmas respostas?
E então, a maior dúvida é: Se dizemos adeus um dia, temos o direito de querer ter perto? Se permitimos a ida, podemos pedir que volte?
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